Camila Fialho
Camila do Nascimento Fialho, Porto Alegre/RS, 1980.
Radicada em Belém desde 2014, é artista, curadora e articuladora | ativadora de processos artísticos. Tem graduação e mestrado em Letras pela UFRGS e especialização em Práticas Curatoriais e Gestão Cultural pela Faculdade Santa Marcelina/SP.
Foi colaboradora da Associação Fotoativa de 2014 a 2022, onde esteve na presidência entre 2017 e 2021, e atuou na coordenação do Núcleo de Núcleo de Pesquisa de Documentação, tendo contribuído para implementação da Mostra de Projeções, o Programa de Residências e a Marca d'água: feira de impressos e publicações independentes, além de articular e desenvolver projetos com outros artistas, exposições e programações públicas. Em 2021, foi coordenadora do edital de Artes Visuais da Lei Aldir Blanc Pará, em uma parceria entre a Fotoativa a Secult/PA. E em 2020, foi contemplada pela Bolsa Funarte de Estímulo à Conservação Fotográfica Solange Zúñiga para desenvolver pesquisa junto dos arquivos da instituição.
Conduziu a RaioVerde, plataforma de pesquisa e criação compartilhada no campo das artes visuais, de 2015 a 2022, ao lado de José Viana.
Suas pesquisas transitam entre poéticas do deslocamento, paisagem, corpo e espaço, tensões entre palavra e imagem, publicações independentes e práticas colaborativas.
Como artista,foi contemplada pelo Prêmio Branco de Melo (2022) para realizar sua primeira exposição individual Linhas em Movimento na galeria Theodoro Braga, Fundação Cultural do Pará. Em 2023, participou da exposição OUBOUR / عبور – Marseille / Alger / Ghardaïa, com a série Lignes de Ghardaïa, Marselha, França. Em 2021, participou da exposição coletiva Entre Processos, com a instalação Movimento, no espaço Candeeiro Belém. E em 2020, da publicação Fordlândia, com o trabalho Le château d'eau, organizada pelo coletivo Suspended spaces. Enquanto artista membro do dúo RaioVerde, em 2022, recebeu o prêmio de Incentivo às Artes Visuais e Fotografia “Imagens Cotidianas” promovido Sesc no Pará, por meio do Núcleo de Fotografia do Centro de Cultura e Turismo Sesc Ver-o-Peso com a obra Caxina Machu: o reino das sementes vazias, que também participou da exposição Luzes do Norte, no Festival de Fotografia de Tiradentes, 2020/2021. E participou das exposições: instalação coletiva Mapping Fordlândia, junto do coletivo Suspended spaces com o trabalho Herencia, parte da exposição On Fail[l]ed Tales and Ta[y]lors, no espaço La Tabakalera, em San Sebastian, em 2019; Retour de Fordlândia, com os trabalhos Seedspaces e Goutte à goutte, nos espaços La Colonie, em Paris, e La Tôlerie, em Clermont Ferrand, em 2018; e 330 (ou sobre uma única viagem) na Temporada de Projetos 2016 do Paço das Artes/SP.
Dentre suas últimas curadorias, destaque para as exposições: Entre Mundos: memórias de um tempo fora do tempo, primeira individual da jovem artista Marcelle Nascimento, no Espaço Cultural Valmir Bispo, Galeria Jupati, Belém/PA março-maio de 2022; Fotoativa: une expérience photosensible (curadoria coletiva), parte do festival Rencontres Photographiques de Guyane, 2021; Matérias, individual de José Viana, na Galeria Theodoro Braga, 2020; Sobre sueños abismos y otras fronteras – Fotoativa ayer y hoy, em uma cooperação com Irene Almeida no Centro de Fotografia de Montevideo, 2019; e Atravessamento: Fotoativa ontem e hoje (Sesc Sorocaba, São Paulo), 2018. Desde 2014, faz acompanhamento artístico/curatorial, instaurando o programa Diálogos Curatoriais em 2020, quando do início da pandemia de Covid-19. Neste ínterim de atuação no campo, desenvolveu as curadorias processuais dos artistas Duane Bahia (Tintas Aurora, .Aurora, SP, 2014), Denis Rodriguez (Pariwat jenipapo, Fotoativa, Belém, 2016), Martín Pérez (Narrativas Erráticas, 207), Véronique Isabelle (Todas as Águas, Fotoativa, Belém, 2018), José Viaja (Breu das Horas, Fotoativa, Belém, 2018) e as coletivas Alastramento e Alfabeto de Ficções, ambas em 2015. Mundos Imaginados, que resultou em publicação homônima em 2021, recebeu o Prêmio Preamar de Cultura e Arte (Secult/PA) para o seu desenvolvimento, compreendendo a condução de 3 laboratórios experimentais de criação em rede.
contato: camila.fialho@gmail.com
@cnfialho
https://www.facebook.com/camila.fialho.16/
RaioVerde
Quando o sol se põe, verde é o último raio que antecede o escuro da noite.
Plataforma de pesquisa e criação artística compartilhada, sediada na Amazônia brasileira, conduzida por Camila Fialho e José Viana. (2015-2022)
Em suas pesquisas cercavam paisagens em transformação como campo de experimentações poética, transitando por reflexões acerca do território e seus diversos modos de exploração; tensionavam contradições aparentes entre peso e leveza, documental e ficcional, muitas vezes jogando com o próprio sistema da arte e seus supostos limites.
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Iniciaram colaboração em 2013, na construção da exposição Onde o rio acaba (Ateliê397/SP), com artistas de Marabá, sudeste do Pará. Em 2014, realizam o videodocumentário Terra pra Quem a convite da Comissão Pastoral da Terra, na região do sudeste do Pará. Em 2014, colaboram na concepção e execução da obra processual S11D (ou projeto para salvaguardar pedras) exibida no Salão Arte Pará. Em 2016, entenderam um processo investigativo de autoria compartilhada e passaram a assinar como RaioVerde, exibindo os trabalhos Colônia (ou como tirar leite de pedra), dentro da exposição coletiva Paisagens de Lance, na Casa das Onze Janelas (Belém/PA); 330 (ou sobre uma única viagem) na Temporada de Projetos 2016 do Paço das Artes/SP; e realizaram Ímpeto, obra de arte pública concebida por José Viana e contemplada pelo prêmio Arte Monumento Brasil2016 – Funarte, instalada no Portal da Amazônia, Belém/PA. Em 2018, participaram das exposições Atravessamentos – Fotoativa ontem e hoje com a obra Mulher semente, no Sesc Sorocaba/ São Paulo; e Retour de Fordlândia, com os trabalhos Seedspaces e Goutte à goutte, nos espaços La Colonie, em Paris, e La Tôlerie, em Clermont Ferrand, resultado da residência embarcada organizada pelo coletivo francês Suspended spaces.
Em 2019, participaram da obra coletiva Mapping Fordlândia, junto do coletivo Suspended spaces com o o gesto Herencia, parte da exposição On Fail[l]ed Tales and Ta[y]lors, no espaço La Tabakalera, em San Sebastian.
contato: raioverde.br@gmail.com
@raioverde.br
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