Camila Fialho 



Camila do Nascimento Fialho, Porto Alegre/RS, 1980. Radicada em Belém desde 2014, é artista, curadora e articuladora | ativadora de processos artísticos. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal do Pará, tem graduação e mestrado em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e especialização em Práticas Curatoriais e Gestão Cultural pela Faculdade Santa Marcelina/SP.

Suas pesquisas transitam entre poéticas do deslocamento, paisagem, corpo e espaço, com especial interesse nas práticas colaborativas e na publicação como suporte para criação.

Como artista, participou da exposição OUBOUR / عبور – Marseille / Alger / Ghardaïa, com a série Lignes de Ghardaïa, na Galerie des grands bains douches de la Plaine (Marselha/FR), em março de 2023, como primeira restituição pública do projeto TRAVERSER, conduzido pelo coletivo Suspended spaces, resultado de residência artística na Argélia. Foi contemplada pelo Prêmio Branco de Melo 2022 para realizar sua primeira exposição individual Linhas em Movimento na galeria Theodoro Braga. Participou da exposição coletiva Entre Processos, com a instalação Movimento, no espaço Candeeiro Belém/2021; e da publicação Fordlândia, com o trabalho Le château d'eau, organizado pelo coletivo Suspended spaces.

No campo curatorial, destaque para as exposições: Fotoativa: une expérience photosensible (curadoria coletiva), parte do festival Rencontres Photographiques de Guyane, Caiena/Guiana Francesa, 2021; Matérias, individual de José Viana, na Galeria Theodoro Braga, Belém/PA, 2020; Sobre sueños abismos y otras fronteras – Fotoativa ayer y hoy, em uma cooperação com Irene Almeida no Centro de Fotografia de Montevideo, 2019; e Atravessamento: Fotoativa ontem e hoje, Sesc Sorocaba, Sesc Ribeirão Preto e Associação Fotoativa, 2018-2019. Como articuladora de processos artísticos e curadoria processual, destaque para o projeto Mundos Imaginados, que resultou em publicação homônima em 2021, recebeu o Prêmio Preamar de Cultura e Arte (Secult/PA) para o seu desenvolvimento, compreendendo a condução de 3 laboratórios experimentais online de criação em rede.

Colaboradora da Associação Fotoativa desde 2014, onde coordena o Programa de Residências, tendo contribuído para a implementação da Mostra de Projeções e da Marca d'água: feira de impressos e publicações independentes, além de articular e desenvolver projetos com outros artistas, exposições e programações públicas. Em 2020, foi contemplada pela Bolsa Funarte de Estímulo à Conservação Fotográfica Solange Zúñiga para desenvolver pesquisa junto dos arquivos da instituição. Atualmente está na coordenação de gestão/execução dos editais de Artes Visuais, Cultural Digital e Pontos e Pontões da Lei Paulo Gustavo - Pará, e em 2021 foi coordenadora do edital de Artes Visuais da Lei Aldir Blanc Pará, ambas em uma parceria entre a Fotoativa a Secult/PA.


contato: camila.fialho@gmail.com 
@cnfialho 
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RaioVerde     


Quando o sol se põe, verde é o último raio que antecede o escuro da noite. 

Plataforma de pesquisa e criação artística compartilhada, sediada na Amazônia brasileira, conduzida por Camila Fialho e José Viana, em atuação desde 2014.

Em suas pesquisas cercam paisagens em transformação como campo de experimentações poética, transitando por reflexões acerca do território e seus diversos modos de exploração; tensionam contradições aparentes entre peso e leveza, documental e ficcional, muitas vezes jogando com o próprio sistema da arte e seus supostos limites. 

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Iniciaram colaboração em 2013, na construção da exposição Onde o rio acaba (Ateliê397/SP), com artistas de Marabá, sudeste do Pará.

Em 2014, realizam o videodocumentário Terra pra Quem a convite da Comissão Pastoral da Terra, na região do sudeste do Pará. E colaboram na concepção e execução da obra processual S11D (ou projeto para salvaguardar pedras) exibida no Salão Arte Pará.

Passam a endender o seu processo investigativo de autoria compartilhada e começam a assinar como RaioVerde a partir de 2016, com o trabalho Colônia (ou como tirar leite de pedra), dentro da exposição coletiva Paisagens de Lance, na Casa das Onze Janelas (Belém/PA). No mesmo ano, assinam a obra instalativa 330 (ou sobre uma única viagem) na Temporada de Projetos 2016 do Paço das Artes/SP; e realizam Ímpeto, obra de arte pública concebida por José Viana e contemplada pelo prêmio Arte Monumento Brasil2016 – Funarte, instalada no Portal da Amazônia, Belém/PA.

Em 2018, participaram das exposições Atravessamentos – Fotoativa ontem e hoje com a obra Mulher semente, no Sesc Sorocaba/ São Paulo; e Retour de Fordlândia, com os trabalhos Seedspaces e Goutte à goutte, nos espaços La Colonie, em Paris, e La Tôlerie, em Clermont Ferrand, resultado da residência embarcada organizada pelo coletivo francês Suspended spaces.

Em 2019, participaram da obra coletiva Mapping Fordlândia, junto do coletivo Suspended spaces  com o gesto Herencia, parte da exposição  On Fail[l]ed Tales and Ta[y]lors, no espaço La Tabakalera, em San Sebastian, e outras itinerâncias na França e no Brasil, e que irá itinerar outras cidades da Europa e do Brasil, tal Salvador (MAM-BA em Salvador, 2022) e Niteroi (Museu da UFF, 2023).

Em 2020, participam da exposição Luz do Norte, no Festival de Fotografia de Tiradentes/MG, com a obra Caxina Machu que em 2022 receberá o Prêmio Incentivo às Artes Visuais e Fotografia Paraense: Imagens Cotidianas, promovido pelo Sesc-PA.


contato: raioverde.br@gmail.com 
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